A Minha Vida é Uma Arma
Uma história moderna dos bombistas suicidas
de Christoph Reuter
editor: Antígona
Páginas: 342
SINOPSE
Christoph Reuter combina o olhar do jornalista e do historiador para contar a história do suicídio como arma de guerra. Esta prática é observada à escala dos Estados, mas também à escala das famílias e dos indivíduos, identificando os factores de índole política, religiosa e social que, em cada contexto, tornam aceitável e justificável dispor da própria vida para matar o inimigo. Reuter mostra que o bombista suicida não é mero subproduto da aliança entre tecnologia de explosivos e fanatismo islâmico: um conjunto de outros factores têm de ser levados em conta para compreender em cada caso aquilo que leva os indivíduos a ceifarem a sua própria vida num acto de guerra.A inimaginibilidade do 11 de Setembro de 2001 não pode ser vista apenas como resultado do falhanço dos serviços de vigilância do império americano e, portanto, da sua incapacidade de imaginar um ataque com aqueles meios e daquelas proporções. Inimaginá-lo desse modo, como acontece em grande parte do relatório da Comissão de Inquérito ao 11 de Setembro, publicado em Agosto de 2004, servirá para reforçar a ideologia que justifica tornar ainda mais concentracionários os Estados e mais vigiado todo o espaço público e privado. Essa inimaginibilidade está antes no desconhecimento das condições que produzem o bombista como arma de guerra.
E é exactamente nestas condições que Reuter centra a sua atenção, revelando a história concreta de Estados e grupos militarizados em cujas práticas a combinação de mitologia islâmica, repressão militar e propaganda política produziu uma das formas mais perversas de martírio: o guerrilheiro disposto a explodir em nome de Deus.
Capa e miolo em excelente estado, picos de acidez no corte das folhas, na lateral do livro, ver fotos.
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5,00 €Preço
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